segunda-feira, 30 de maio de 2016

Gilson Campos - CASINHA BRANCA

Gilson Campos


Gilson Vieira da Silva, conhecido artisticamente por Gilson (Macau, 1 de agosto de 1952) é um cantor, compositor e produtor musical brasileiro.

Notabilizou-se a partir de 1976, com Casinha Branca, composta por Joran (seu principal parceiro de composições) e Marcelo, que integrou a trilha sonora da telenovela Marrom Glacê, de 1979. A música, que fez parte do primeiro LP, um compacto simples batizado com o nome do cantor, foi regravada por diversos artistas, com destaque para a interpretação de Maria Bethânia, que a incluiu no CD Maricotinha ao vivo - 35 Anos de Carreira, em 2002. Gilson ainda lançaria outros três álbuns: Vitrine (1980), "Encontro Casual (1987) e Tempo Bom (1991).
Radicado desde 1966 no Rio de Janeiro, é irmão do também cantor Nazareno Vieira e dedica-se atualmente à função de produtor musical.


Em 2011, o rapper Dexter lançou Como vai seu mundo, cuja letra é inspirada em Casinha Branca.

 
Gilson Campos - CASINHA BRANCA
 
Eu tenho andado tão Sozinho
Ultimamente
Que nem vejo à minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe
A felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer
Eu queria ter na vida
Simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca
De varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar
Pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando
Em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida simplesmente um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Gilberto Lemos - A RUA QUE VOCÊ MORAVA

Gilberto Lemos

Foi com estas frases da música "A Rua Em Que Você Morava", cantada quase chorada, que Gilberto Lemos conquistou em 1981 o que todo artista procura: o sucesso. De repente, da noite para o dia, todas as rádios do país começaram a tocar a música e instantaneamente caiu no gosto do povo. Foi de repente também que as gráficas começaram a rodar pôsteres e mais pôsteres do novo ídolo, transformando o capixaba tímido em mais um queridinho das meninas do Brasil. Aparições na TV, shows em caravanas de apresentadores importantes, disco de ouro, carrões e muita fama deram para Gilberto a oportunidade de experimentar o que seu conterrâneo mais famoso, o “rei” Roberto Carlos, sentia desde o sucesso da Jovem Guarda.

Filho de uma família sem maiores recursos, Joubert Fernandes Lemos começou a trabalhar com nove anos. Foi lavador de carros, engraxate, office-boy e balconista. Gilberto é de Cachoeiro de Itapemirim. Artisticamente, decidiu seguir carreira, quando venceu um concurso de música na sua cidade. A partir daí, começa a fazer constantes apresentações em shows realizados em boates e bailes da cidade. A oportunidade para estrear no disco veio com o apoio que recebeu do produtor Nunes Hernandes. Assina contrato com a RGE no auge dos seus vinte e um anos de idade e logo de primeira seu disco agrada em cheio, sendo um dos mais vendidos do ano de 1981. A gravadora percebeu o talento de Gilberto tanto para cantar, quanto para compor músicas românticas. Quando chegou na gravadora, o cantor já tinha mais de cinquenta composições escritas, prontas para gravação.

Lamentavelmente, o sucesso de Gilberto Lemos foi rápido demais, sumiu na estrada, perdeu a direção ou simplesmente foi descartado antes do tempo. Não foi somente "A Rua Em Que Você Morava" que fez sucesso na voz de Gilberto, o cantor ainda emplacou outros sucessos, mas o tempo já era outro. A supervalorização que a mídia deu para o rock nacional acabou por prejudicar o romantismo dos nossos cantores nos anos 80, fazendo com que os jovens mudassem radicalmente a preferência musical, mas não totalmente para o rock. A debandada para as estações de FM's mudou o perfil do consumidor naquela época.



 
Gilberto Lemos - A RUA QUE VOCÊ MORAVA

Aquela rua não é mais a mesma rua
Aquela rua não é mais a mesma rua, ficou tão diferente desde que você mudou,
E aquela casa não é a mais a mesma casa, agora é tão triste sente falta de você.
E quando olho pra janela e não te vejo sinto falta e desejo do amor que eu perdi
Sua presença satisfaz e me fascina, você é a menina que nasceu só para mim.

Me lembro ainda do bilhete carinhoso que você me escreveu quando eu a conheci.
Você dizia que me amava e me adorava, dizia que queria ser a minha namorada
Eu aceitei e contente então fiquei, pois você é diferente de muitas que conheci
Cabelos pretos dos lábios cor de rosa, você é uma rosa que nasceu no meu jardim.

Hoje eu me sento no murinho la da rua onde você passava toda hora pra me ver
Desconfiada com medo dos seus pais, seus olhos me olhavam, mas fingiam não me ver.
E quando olho pra janela e não te vejo sinto falta e desejo do amor que eu perdi
Sua presença satisfaz e me fascina, você é a menina que nasceu só para mim. 4x

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Fernando Mendes - A DESCONHECIDA - CADEIRA DE RODAS - SORTE TEM QUEM ACREDITA NELA

Fernando Mendes

Luiz Fernando Mendes Ferreira mais conhecido como Fernando Mendes é um cantor e compositor brasileiro.

Fernando Mendes nasceu na cidade mineira de Conselheiro Pena em família pobre e desde a infância demonstrava o anseio pela carreira musical. Aos quinze anos de idade ganhou do pai um violão de presente de aniversário. Aos dezessete anos formou com alguns amigos um conjunto musical jovem chamado "Blue Boys", se apresentando em bailes e festas em sua cidade de origem.

Transferindo-se para a cidade do Rio de Janeiro através de um amigo, Fernando conseguiu emprego como crooner na Boate Plaza, onde se apresentava interpretando canções de diversos cantores. Nesta boate Fernando conheceu o chefe de promoção da gravadora Copacabana que então o apresentou a Miguel, integrante da banda The Fevers, e na época um divulgador da gravadora Odeon,de imediato contratou ele após um teste.

Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro.

As canções de Fernando Mendes continuaram desde então a ser lançadas em versões mais atuais. Em 1999 Fernando reuniu seus maiores sucessos em um único CD ao vivo. E para 2007, o músico trouxe uma novidade aos fãs de todo Brasil, um DVD ao vivo que contou com a participação de cantores consagrados pela MPB.


 
Fernando Mendes - A DESCONHECIDA

 
 
Fernando Mendes - CADEIRA DE RODAS 


 
Fernando Mendes - SORTE TEM QUEM ACREDITA NELA

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Evinha - CASACO MARROM

Evinha
Eva Correia José Maria, mais conhecida como Evinha (Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1951) é uma cantora brasileira . Irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys, e de Mario, Regina e Marizinha, integrantes do Trio Esperança.
Iniciou sua carreira artística em 1961, como integrante do Trio Esperança, ao lado dos irmãos Mário e Regina. 


Gravou, com o grupo, os LPs "Nós somos o sucesso" (1963), "Três vezes sucesso!" (1964), "A festa do Bolinha" (1966), "A festa do Trio Esperança" (1967) e "O fabuloso Trio Esperança" (1968).

Em 1968, desligou-se do grupo para começar sua carreira solo. Em 1969, participou do IV Festival Internacional da Canção, classificando "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós) em 1º lugar nas fases nacional e internacional do evento. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco solo, "Eva 2001".


Na década de 1970, lançou os LPs "Eva" (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974). Destacou-se com as gravações de "Teletema" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), "Que bandeira" (Marcos e Paulo Sérgio Valle), "Como vai você" (Antônio Marcos) e "As canções que você fez pra mim" (Roberto e Erasmo Carlos), entre outros sucessos.


Atuou em gravações de diversos artistas. Em 1977, participou de um disco de Paul Mauriat, cantando músicas brasileiras. Em seguida, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra do maestro. Casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris (França).


Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com as irmãs Marisa e Regina, em nova formação do Trio Esperança, com o qual gravou os discos "A capela do Brasil", "Segundo" e "Nosso mundo". Em 1999, lançou o CD "Reencontro", regravando antigos sucessos como "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), "Teletema" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar) e "Casaco marrom" (Danilo Caymmi, Gutemberg Guarabyra e Renato Corrêa), entre outros


 
Evinha - CASACO MARROM

Eu vou voltar aos velhos tempos de mim
Vestir de novo o meu casaco marrom
Tomar a mão da alegria e sair
Bye bye Cecy "nous celons"

Copacabana está dizendo que sim
Botou a brisa à minha disposição
A bomba H quer explodir no jardim
Matar a flor em botão
Eu digo que não
Olhando a menina
De meia estação
Alô coração,
Alô coração, alô coração

Eu vou voltar aos velhos tempos de mim
Vestir de novo o meu casaco marrom

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Júlio César - TU - VOLTAREI (TORNERÓ)

Júlio César
 
Júlio César é um cantor que já esteve nos mais altos escalões que um artista popular gostaria de alcançar. Foi sucesso nacional e internacional. A sua voz suave e aveludada conseguiu atravessar o mar e chegar em outros países, como Portugal, Alemanha e Estados Unidos. Teve muitos sucessos, entre eles estão as músicas "Tu", "Vou Te Buscar, Maria", "Daniel", entre outras.

 
Júlio Cesar - TU

Quando tu partiste
Me deixaste teu olhar
Triste aqui dentro de mim
Tu estas longe
Mas posso dizer
Que ainda vives aqui

Tu que sabes
Quanto eu te amei
Tu que sabes que chorei
Tu muito alem, longe daqui
Tu que existes para mim

Se algum dia
Outro amor eu conhecer
Quando a saudade dormir
Sei cada beijo que eu der a de ser
Em homenagem a ti

Tu que sabes
Quanto eu te amei
Tu que sabes que chorei
Tu muito alem, longe daqui
Tu que existes para mim

Tu,
Tu sabes que nunca poderei achar
Alguem igual a ti
E muito alem, muito longe daqui
Tu esperas por mim

Onde estiver
Tudo o que fizer
Tudo vai dizer
Que estas em mim
Amor, amor, amor

E cedo ou tarde
Ao teu lado estarei
E essa dor esquecerei
Cada segundo que sou infeliz
Mais me aproximo de ti

Tu que sabes
Quanto eu te amei
Tu que sabes que chorei
Tu muito alem, longe daqui
Tu,tu existes para mim


 
 
Júlio César - Voltarei (Torneró)
 

sábado, 7 de maio de 2016

RPM - OLHAR 43

RPM
Revoluções por Minuto (também conhecida somente por RPM) é uma banda de rock brasileira surgida em 1983, tendo sido uma das mais populares do país nos anos de 1984 a 1987. Foi uma das bandas mais bem sucedidas da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da industria fonográfica brasileira. A visão crítica e bagagem cultural do letrista Paulo Ricardo foi um argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de 5 milhões de discos em sua carreira.

Tudo começou em 1980, em São Paulo, quando Paulo Ricardo namorava Eloá, que morava em frente à casa onde Luiz Schiavon ensaiava com May East. O casal resolveu um dia visitar os vizinhos, que estavam num ensaio crucial que decidiam entre cantar em inglês ou português. Paulo Ricardo deu seu voto, opinando pelas letras em português e assim conheceu Luiz Schiavon. Neste dia conversaram muito sobre música. Paulo estava começando sua carreira como crítico musical e Schiavon era um pianista clássico, que buscava um novo caminho, mais popular, mas sentiu dificuldade em encontrar alguém. Foi assim que Paulo recebeu o convite para integrar o "Aura", uma banda de jazz-rock que ainda tinha Paulinho Valenza na bateria e o curitibano Edu Coelho na guitarra. Depois de três anos de ensaios e nenhum show, Luiz encantou-se pela música eletrônica e pela tecnologia de novos sintetizadores, enquanto Paulo decidiu morar na Europa – primeiro na França e depois em Londres, de onde escrevia sobre novidades musicais para a revista Somtrês e se correspondia com freqüência com Schiavon. Este choque de personalidades impulsionou a criação do RPM depois que o trabalho da dupla foi retomado em fins de 1983, já em São Paulo.
Juntos, criaram as primeiras canções. As primeiras foram "Olhar 43", "A Cruz e A Espada" e a música que batizara a banda que ali nascia: "Revoluções por Minuto". Gravaram uma fita demo destas músicas com uma bateria eletrônica e encaminharam à gravadora CBS, que considerou-as ambíguas e difíceis de tocar nas rádios.
O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções. Convidaram o guitarrista Fernando Deluqui (ex-guitarrista da cantora May East, ex-integrante da Gang 90 e as Absurdettes) e o baterista Junior Moreno, na época com apenas 15 anos e impedido de fazer futuras excursões com a banda. Posteriormente, devido aos estudos abriu mão das baquetas sendo substituído por Charles Gavin (ex-Ira!, futuro baterista dos Titãs) para completar o grupo. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, com o compacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música virou um hit das danceterias e das paradas de sucesso das rádios) e "Revoluções por Minuto" (que foi censurada na época). "Louras Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar o seu álbum de estreia, já com o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-Patife Band), que entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP, o que explica a sua ausência na capa do disco "Revoluções Por Minuto". Charles Gavin havia saído do grupo para se integrar aos Titãs.


 
RPM - OLHAR 43

Seu corpo é fruto proibido
É a chave de todo pecado
E da libido, e pra um garoto introvertido
Como eu, é a pura perdição.

É um lago negro, o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar. (no mar)

É perigoso o seu sorriso,
É um sorriso assim jocoso, impreciso,
diria misterioso, indecifrável, riso de mulher.

Não sei se é caça ou caçadora,
Se é Diana ou Afrodite, ou se é Brigite,
Stephanie de Mônaco, aqui estou
inteiro ao seu dispor. (princesa)

Pobre de mim, que invento rimas assim
pra você, e um outro vem em cima
e você nem pra me escutar.

Pois acabou, não vou rimar
coisa nenhuma
Agora vai como sair
Eu já não quero nem saber
Se vai caber ou vão me censurar (será)

E pra você eu deixo apenas
Meu olhar 43,
Aquele assim meio de lado
Já saindo
Indo embora, louco por você (que pena)

Que desperdicio! (tesão)
 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Julia Graciela - ANÚNCIO DE JORNAL

Julia Graciela

Julia Graciela é uma cantora argentina que fez sucesso no Brasil na década de 1980. Nasceu em 1961 e se mudou para o Brasil em 1976.

Contratada pela gravadora Polygram, a cantora iniciou sua carreira artística em julho de 1980 na TV Bandeirantes, canal 13, se apresentando no programa "A Discoteca do Chacrinha" com a música "Anúncio de Jornal". Seu primeiro compacto foi bem aceito pelo público brasileiro, tendo vendido somente no Brasil cerca de um milhão de cópias.

Em poucos meses, lançou no Brasil mais um compacto, trazendo as faixas "Eu Deixei A Minha Terra" e "Regresse Carinho", ambas compostas por ela e o pai, o produtor Gabino Correa. Este disco quebrou o record de vendas do primeiro, tendo sido lançado não somente no Brasil, mas também em Portugal.

Em 1981 lança seu primeiro long play, "Por Amar Demais", nome de uma das músicas daquele disco. O disco, totalmente autoral, traz mais uma vez composições suas e de seu pai. Naquele país, suas canções somam cerca de meio milhão de cópias vendidas.

No momento reside no México, onde sua música recebeu grande aceitação e reconhecimento nos últimos anos da década de 2000. Incursiona pelo país realizando shows. Júlia Graciela também lançou no ano de 2006 o disco intitulado "Triste Saudade" pela Videolar. O trabalho foi produzido pelo pai e empresário da cantora, Gabino Correa.

 
Julia Graciela - ANÚNCIO DE JORNAL

Precisa-se de moça
Boa aparência, pra secretária
Tem que ser muito bonita
Descontraída e educada

Eu era ainda menina
Quando li aquele anúncio no jornal
Usei meu melhor vestido
E nos sonhos coloridos precisava trabalhar
Tudo parecia um sonho
Eu já era secretária de você
Eu estava tão contente
Tudo era diferente para mim

Refrão

Foi numa segunda-feira
Quando você me pediu para ficar
Dizendo que era importante
Terminar aquela carta depois das seis
Foi nessa noite de outubro
Quando perdi a inocência por você
Me entreguei aos seus carinhos
Eu fiz todos seus caprichos por amor

Refrão

Cada dia que passava
Eu vivia apaixonada por você
Mas você mandou entregar-me
Um envelope fechado
Para pagar os sonhos meus

Refrão


 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Diana - FOI TUDO CULPA DO AMOR - JAMBALAYA - CANÇÃO DOS NAMORADOS

Diana
Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1948), conhecida pelo nome artístico de Diana, ou ainda Dianah, iniciou sua carreira no final da década de 1960, seguindo os passos da Jovem Guarda, que dominava o cenário musical jovem na época.

Em 1969 gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela Caravelle, trazendo as canções Menti pra Você (Lado A) e Sítio do Pica-Pau Amarelo (Lado B), ambas de sua autoria, sendo a segunda em parceria com Carlinhos, um dos membros do grupo Renato e Seus Blue Caps e primo do guitarrista e lider do grupo, Renato Barros. "Menti pra Você", carro-chefe deste disco, ficou em primeiro lugar na Rádio Globo por mais de 40 semanas. O sucesso de "Menti pra Você" lhe rendeu o convite de Evandro Ribeiro, então produtor da gravadora CBS, para fazer parte do catálogo de artistas da empresa, cobrindo a vaga deixada por Wanderléa.

Em 1970, gravou um compacto simples, pelo selo EPIC, com duas canções, intituladas Não Chore Baby e Eu Gosto Dele. Diana passou, então, a ser produzida por Raul Seixas, que comporia em parceria com Mauro Motta algumas das baladas do repertório da cantora para seu LP de estreia, Diana. O produtor e compositor capixaba Rossini Pinto ficou encarregado de complementar as composições do álbum com versões de sucessos internacionais da época. Lançado em 1972, o LP teve êxito comercial, com destaque para as faixas "Porque Brigamos" e "Ainda Queima a Esperança".

Em 1974, Diana trocou de gravadora. Na Polydor, gravou três discos entre 1974 e 1976. Desta fase, resultam os sucessos "Foi Tudo Culpa do Amor", "Lero-Lero", "Sem Barulho" e "Uma Nova Vida", sendo esta última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a canção não teve êxito porém, em 1975, gravada por Diana, foi sucesso no Brasil.

Em 1978, Diana gravou pela RCA seu último LP dos anos 70, que contou com arranjos de Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães[8] . Destaque nesse disco foi a faixa "Vida que Não Pára", composta por Odair José e gravada por ele em 1972.

Na década de 1980, Diana gravou alguns compactos e um LP, além de participar de um tributo ao cantor Evaldo Braga no disco Eu Ainda Amo Vocês, onde cantou em dueto com Evaldo a canção "Só Quero". Embora sua carreira artística tenha entrado em declínio durante essa década, Diana prosseguiu com shows, especialmente por cidades pequenas e médias do Brasil.


 
Diana - FOI TUDO CULPA DO AMOR

Peço perdão mais uma vez
Se compliquei sua vida
Não tenho culpa se você chorou
Se não deu certo
Foi tudo culpa do amor

Não sei porque
Esse amor existiu entre nós
Agora só resta esquecer
O tempo é quem vai dizer
Só sei que está tudo acabado
Entre eu e você


 
Diana - JAMBALAYA


Jambalaya esta noite eu tive um sonho
Eu sonhei que o meu amor voltava
Eu estava tão feliz e até sorria
E no meu sonho ele dizia que me amava

Eu pedi pra Deus do Céu não me acordar
Pois sonhar a vida inteira eu queria
Mas infelizmente Ele não me ouviu
Acordei e meu amor partiu

Jambalaya eu senti meu corpo quente
Até pensei que do meu lado ele ainda estava
Mas eu sei que na verdade tudo foi um sonho
Eu sonhei que o meu amor voltava

Eu agora não sei mais o que fazer
Eu preciso de alguém pra me ajudar
Jambalaya você bem que poderia
Sair voando e o meu amor pra mim buscar

Jambalaya eu senti meu corpo quente
Até pensei que do meu lado ele ainda estava
Mas eu sei que na verdade tudo foi um sonho
Eu sonhei que o meu amor voltava

Eu agora não sei mais o que fazer
Eu preciso de alguém pra me ajudar
Jambalaya você bem que poderia
Sair voando e o meu amor pra mim buscar

 
 
Diana - CANÇÃO DOS NAMORADOS

Passeando em um jardim eu te encontrei meu bem
Foi tão grande a emoção que minha voz perdi
E com certa timidez de mim se aproximou
Para ir a uma festa você me convidou

Fiquei feliz, sim, com esta prova de amor
A esta festa contigo irei
Quero dançar, sim, quero dançar meu amor, sim
A valsa dos namorados contigo
Quero dançar, sim, quero dançar meu amor, sim
A valsa dos namorados contigo

Quero estar nos braços teus eternamente
Para o mundo então ficar tão diferente
E viver feliz assim apaixonada
Eu te amo e quero ser a sua amada

Diga que tu, sim, sempre serás meu amor, sim
És todo bem que eu tenho na vida
Vou te abraçar, sim, para sentir teu calor
Pois sou feliz quando estamos juntinhos

Quero dançar, sim, quero dançar meu amor, sim
A valsa dos namorados contigo...