sexta-feira, 29 de abril de 2016

Angelo Máximo - DOMINGO FELIZ

Angelo Máximo


Ângelo começou como calouro no programa Show de Calouros, onde teve seu lugar reconhecido na música. Após isso produziu uma série de músicas que se tornaram sucesso vendendo centenas de milhares de cópias e conquistando discos de ouro. Músicas de maior sucesso como Domingo Feliz, A Primeira Namorada e Vem Me Fazer Feliz, dentre outras apareceram nos primeiros lugares na audiência das rádios.

Chegou a gravar versões das músicas de seu ídolo absoluto Elvis Presley, o qual era também uma fonte em seu estilo de vestimenta e as famosas costeletas dos anos 70 que Ângelo usou junto aos seus macacões.

 
Angelo Máximo - DOMINGO FELIZ 

Meu domingo
Alegre vai ser
Pois pretendo sair com você
Ye ye ye que dia feliz

De mãos dadas vamos andar
Muitos beijos iremos trocar
Ye ye ye que dia feliz

Ha ha ha hoje é meu dia
Eu vou ter ter ter o seu amor
Para ser ser ser feliz ao seu lado
Uol ha ha ha que dia feliz

Tudo aquilo
Que eu quero vou ter
Só você
Vai me compreender
Ye ye ye que dia feliz

Nosso sonho
De amor vai durar
Pois pra sempre
Eu vou lhe adorar
Ye ye ye que dia feliz


Ha ha ha hoje é meu dia
Eu vou ter ter ter o seu amor
Para ser ser ser feliz ao seu lado
Uol ha ha ha que dia feliz (3x)
 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Amelinha - FOI DEUS QUEM FEZ VOCÊ

Amelinha
Amélia Cláudia Garcia Collares (Fortaleza, 21 de julho de 1950), mais conhecida como Amelinha, é cantora e compositora brasileira.
 

Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo, o grupo ficou conhecido no meio artístico como o pessoal do Ceará. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar Comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cantor e compositor cearense Fagner, de quem é amiga.

A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinícius de Morais e Toquinho.

Dois anos depois, Amelinha lança o disco "Flor da Paisagem", sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP "Frevo Mulher". Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como grande intérprete da música popular brasileira, com a canção "Foi Deus que fez você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM.

 
Amelinha - FOI DEUS QUEM FEZ VOCÊ

Foi Deus que fez o céu,
O rancho das estrelas.
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas.

Fez a lua que prateia
Minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou
Mais de um milhão do paraíso.

Foi Deus quem fez você;
Foi Deus que fez o amor;
Fez nascer a eternidade
Num momento de carinho.

Fez até o anonimato
Dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos.
Foi Deus!

Foi Deus que fez o vento
Que sopra os teus cabelos;
Foi Deus quem fez o orvalho
Que molha o teu olhar. Teu olhar...
Foi Deus que fez as noites
E o violão plangente;
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar. Só para amar...
 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ritchie - MENINA VENENO

Ritchie

Richard David Court, ou Ritchie (Beckenham, 6 de março de 1952) é um cantor e compositor inglês radicado no Brasil, autor de diversos sucessos como "Menina Veneno" , "A Vida Tem Dessas Coisas", "Pelo Interfone", "Casanova" e "Voo de Coração".

No final de 1972, Ritchie desembarcou em São Paulo, onde formou a banda Scaladácida com o baterista Azael Rodrigues, o guitarrista Fabio Gasparini e o baixista Sérgio Kaffa. O grupo fez vários shows na cidade e foi sondado pela gravadora Continental. Mas Ritchie ainda não tinha o visto de permanência e o contrato não foi assinado. Scaladácida terminou suas atividades no final de 1973 e Ritchie se mudou para o Rio de Janeiro com sua esposa, a arquiteta e estilista Leda Zuccarelli com quem e casado ate hoje.


 
Ritchie - MENINA VENENO

 Meia-noite no meu quarto, ela vai subir
Ouço passos na escada, vejo a porta abrir
Um abajur cor de carne*, um lençol azul
Cortinas de seda, o seu corpo nu

Menina veneno o mundo é pequeno demais para nós dois
Em toda cama que eu durmo
Só dá você

Seus olhos verdes no espelho
Brilham para mim
Seu corpo inteiro é um prazer
Do princípio ao sim

Sozinho no meu quarto
Eu acordo sem você
Fico falando pras paredes
Até anoitecer

Menina veneno
Você tem um jeito sereno de ser
Em toda noite no meu quarto
Vem me entorpecer
Me entorpecer

Menina veneno
O mundo é pequeno demais
Pra nós dois
Em toda cama que eu durmo
Só dá você

Meia-noite no meu quarto
Ela vai surgir
Eu ouço passos na escada
Eu vejo a porta abrir

Você vem não sei de onde
Eu sei, vem me amar
Eu nem sei qual seu nome
Mas nem preciso chamar

Menina veneno
Você tem um jeito sereno de ser
Em toda noite no meu quarto
Vem me entorpecer
Me entorpecer

Menina veneno

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Kátia - LEMBRANÇAS (1979) - QUALQUER JEITO

Kátia
Kátia Garcia Oliveira (Rio de Janeiro, 26 de março de 1962) é uma cantora brasileira, afilhada artística de Roberto Carlos.

Deficiente visual, Kátia começou a carreira em 1978, com a canção "Tão Só" (compacto simples). Em 1979, lançou Lembranças, seu álbum de estréia), cuja canção-título é a mais conhecida de sua carreira até hoje. Contudo, foi nos anos 80 que atingiu o auge da fama, quando em abril em 1987 estourava nas rádios seu maior sucesso, "Qualquer Jeito", uma versão de It Should Have Been Easy, composição de Bob McDill, gravada por Anne Murray em 1982, assinada por Roberto Carlos, padrinho da cantora, e Erasmo Carlos.

Compareceu em vários programas de televisão, entre eles Roberto Carlos Especial, exibido pela TV Globo desde 1974, e no Globo de Ouro, conquistando o carinho dos fãs. Ao longo de sua carreira, gravou dez discos e ganhou prêmios variados.


 
Kátia - LEMBRANÇAS

Já faz tanto tempo
Que eu deixei
De ser importante
Pra você
Já faz tanto tempo
Que eu não sou
O que na verdade
Eu nem cheguei a ser

E quando parti
Deixei ficar
Meus sonhos
Jogados pelo chão
Palavras perdidas pelo ar
Lembranças contidas
Nesta solidão

ESTRIBILHO


Eu já nem me lembro
Quanto tempo faz
Mas eu não me esqueço
Que te amei demais
Pois nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você

Não fomos tudo aquilo
Que se pode ser
Meu amor foi mais
Do que se pode crer
E nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você

Tentei ser feliz
Ao lado seu
Fiz tudo que pude
Mas não deu
E aqueles momentos
Que guardei
Me fazem lembrar
O muito que eu te amei

E hoje o silêncio
Que ficou
Eu sinto a tristeza
Que restou
Há sempre um vazio
Em minha vida
Quando relembro nossa
Despedida



 
Kátia - QUALQUER JEITO

Todo dia ao amanhecer
Quanto mais tento te esquecer
Mais me lembro
Não tem jeito ...
Desde quando eu te conheci
Nunca mais te tirei daqui
Do meu peito ...
De que jeito ...

Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim ...

Quando tento me divertir
Nos lugares que eu quero ir
Você sempre está ...
De algum jeito está ...
Eu te encontro em qualquer canção
Você vive em meu coração
E eu aceito ...
Não tem jeito ...

Não está sendo fácil
Não está sendo fácil
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim ...

Se você ainda quiser voltar...
Não demora,eu não sei ficar ...
Desse jeito...não tem jeito...
Não precisa nem avisar...
Basta apenas você chegar...
Do seu jeito...qualquer jeito...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim...

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Dalto - MUITO ESTRANHO

Dalto
No início da década de 1970, Dalto atua como vocalista do grupo niteroiense de rock "Os Lobos", com o qual gravou o compacto Fanny pela gravadora "Top Tape". Após esse breve início de carreira, sai do grupo para estudar Medicina, formando-se médico. Em 1974, lança-se em carreira solo gravando um compacto simples para a Odeon. O sucesso, contudo, só apareceria mesmo nos anos 80, mais precisamente em 1981, quando obteve seu primeiro êxito como compositor com a canção Bem-te-vi, em parceria com Cláudio Rabello mas gravada e interpretada por Renato Terra, a qual vendeu 250 mil cópias.

No ano seguinte, já como intérprete, obteria o seu maior sucesso de sua carreira: Muito Estranho, lançada em compacto e LP pela EMI-Odeon. Também em 1982, compõe "Leão ferido", em parceria com Byafra, que a interpretou.

No segundo disco “Pessoa”, a música com esse nome, uma das primeiras a ter um arranjo direcionado e com execução totalmente eletrônica, e as músicas “Espelhos D’Água” e “Anjo”, asseguraram sua posição na música brasileira tanto como compositor quanto como cantor.

A música "Anjo", composta em parceria com Cláudio Rabello e Renato Correa, foi regravada em 1983 pelo grupo Roupa Nova e tornou-se um grande sucesso. "Espelhos D'Água" ficou conhecida na voz de Patrícia Marx. E a música "Pessoa" também em parceria com Cláudio Rabello foi sucesso cantada por Marina Lima, em 1993, sendo trilha sonora da novela "Fera Ferida", da rede Globo.

Após alguns anos longe da mídia, grava o álbum "Guru", cujas músicas principais são a faixa-título e "Quase não dá para ser feliz". Em 2000, grava "Cachorro fujão", pelo selo "Casa Jorge Discos".

Um dos últimos trabalhos de Dalto foi a canção "Faça um Pedido", que fez parte da trilha sonora da novela "Viver a Vida".


 
Dalto - MUITO ESTRANHO

Hum! Mas se um dia eu chegar
Muito estranho
Deixa essa água no corpo
Lembrar nosso banho
Hum! Mas se um dia eu chegar
Muito louco
Deixa essa noite saber que um dia
Foi pouco

Cuida bem de mim
Então misture tudo dentro de nós
Porque ninguém vai dormir nosso sonho

Hum! Minha cara, pra que tantos planos?
Se quero te amar e te amar
E te amar muitos anos
Hum ! Tantas vezes eu quis
Ficar solto
Como se fosse uma lua
A brincar no teu rosto

Cuida bem de mim
Então misture tudo dentro de nós
Porque ninguém vai dormir nosso sonho

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Deny e Dino - CORUJA

Deny e Dino

A dupla se conheceu em Santos, em 1956, e no final da década de 1950 formavam "Os Boas Pintas", que cantava nas rádios e boates. Nos anos 60, convidados para participar dos programas de televisão de Hugo Santana, adotaram os cognomes de Deny e Dino, e na época gravaram o primeiro compacto, para a Odeon, em 1966, com a música Coruja (da dupla), que obteve grande sucesso. Participantes do programa Jovem Guarda, da TV Record, em São Paulo, lançaram várias composições, como “Eu não me importo”, “Lição de moral”, “O estranho homem do disco voador”, incluídas todas no LP Coruja, que vendeu mais de dois milhões de cópias, um feito inacreditável para a época.

Em 1969 a dupla gravou o LP Deny e Dino, também pela Odeon. Outros sucessos foram: O maior golpe do mundo (Continental, 1975), com música-título de Marcos Lago e Dino Rossi, e Cantem comigo (Top Tape, 1973).

A dupla gravou mais de 30 compactos e 10 LPs e participou de muitos programas de televisão da década de 1960. Assunto obrigatório em jornais e revistas, a dupla esteve com muitas outras músicas nas paradas de sucesso da época e ganhou vários discos de ouro e troféus como os famosos Chico Viola e Roquete Pinto.

Suas músicas também foram tocadas em todos os países da América Latina.

Após a morte de Dino, em 1994, Deny continuou carreira com outro parceiro, Elliot de Souza Reis, que desde 1996 manteve o cognome Dino, e gravou o CD Essencial (selo Acervo, 1995), com regravações de antigos sucessos ao lado de músicas novas. Deny participou também de shows comemorativos dos 30 anos da Jovem Guarda e passou a apresentar programas de rádio dedicados ao rock das décadas de 1950 e 1960.

Atualmente Deny mora no bairro do Jardim Suarão, na Baixada Santista.

 
Deny e Dino - CORUJA

Coruja ah ah ah
O nome que eu dei àquele alguém
Que passa e nem sequer olha ninguém
Pensando que é a dona do lugar, do lugar

coruja ah ah ah
Você agindo assim só vai sofrer
Pois chegará um dia em que ninguém vai perceber
Que existe uma coruja no lugar

Coruja...
É a indiferença de um brotinho encantador
Coruja...
É um nome feio que nos causa até tremor

Coruja...
Agora eu sei por que não olhas para mim
É conseqüência de um orgulho sem fim, sem fim

Coruja ah ah ah
Procure ser amável com alguém
Não negue o seu olhar nem seu amor pra mais ninguém
Assim você feliz só sorrirá

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Cláudia Telles - EU PRECISO DE ESQUECER (1977)

Cláudia Telles
Claudia Telles de Mello Mattos (Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1957), é uma cantora e compositora brasileira, famosa como intérprete das canções "Fim de Tarde" e "Eu Preciso Te Esquecer".

Filha do violonista Candinho e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvinha Telles, Claudia Telles, ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa (RJ) no último show da temporada do espetáculo "Reencontro", que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar "Arrastão" (de Edu Lobo e Vinicius de Moraes).

Claudia iniciou sua carreira fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Ben, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de "brilhar" veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se afastar do grupo por causa da gravidez, Claudia a substituiu em gravações e shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria completamente à arte musical.

Aos 19 anos, Claudia se projetava nos mesmos caminhos antes trilhados com incomparável êxito pela mãe. Passou então a ser requisitada para shows, cantando do samba ao bolero. Mas sua paixão era a Bossa Nova, chegando a ser considerada a mais perfeita intérprete de "Dindi", uma das muitas músicas que havia feito de sua mãe uma celebridade e unanimidade nacional, ultrapassando as fronteiras do Brasil.

 
Cláudia Telles - EU PRECISO TE ESQUECER (1977) 

Tudo se perdeu
Foi tudo em vão
Da vida que eu pensei
De um sonho a dois

No meu peito uma saudade
Veio sem querer
E as coisas que são tuas
Eu não posso esquecer

Tanto tempo
Eu tive pra dizer
Que tudo que eu te fiz
Foi sem querer

Já não tem por que chorar
Se eu sei que te perdi
E a mágoa que você deixou
Só faz eu te dizer agora

(2x):
Eu preciso te esquecer
E ter que seguir
Sem pensar em você
Uh, uh, uh
 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

24 Rítmos de Músicas Brasileiras

24 RITMOS DE MÚSICAS BRASILEIRAS




1. Axé

Também chamado de samba reggae, o ritmo surgiu na década de 1980 em Salvador, na Bahia, nos carnavais de rua. Para acompanhar as novas batidas de samba e os sons que surgiam a cada ano, os blocos foram incrementando cada vez mais as suas coreografias.



2. Baião

O baião, segundo o folclorista Câmara Cascudo, associa os termos "baiano" e "rojão", pequenos trechos musicais executados por viola, no intervalo dos desafios entre os cantadores de improviso. Mas o gênero consagrou-se e ganhou novas características quando o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga ) popularizou-o através do rádio em todo o Brasil. É este o ritmo que predomina hoje nos forrós.



3. Bossa nova

A expressão nasceu nos anos 40, mas só ganharia força quase uma década depois. Influenciados pelo jazz, rapazes e moças que tocavam violão se reuniam para reuniões musicais no Rio de Janeiro. O cantor e compositor João Gilberto é considerado seu pioneiro. Em 1958, ele gravou seu primeiro disco simples, com as músicas "Chega de saudade" e "Bim-bom".



4. Calango

Dança de Minas Gerais, em passos de samba ou tango, na qual se destaca um cantador que faz quadras de improviso, seguidas de um refrão cantado por todos os presentes.



5. Carimbó

Dança de roda ao ritmo do reco-reco, do pandeiro e do carimbó, um atabaque de cerca de um metro de comprimento, cavado num tronco. Nesta dança, uma bailarina se coloca no centro da roda e, com movimentos rápidos e trejeitos, procura encobrir o parceiro mais próximo com sua ampla saia. Se não consegue, cede lugar a outra. É típica da ilha de Marajó e do Nordeste em geral.



6. Cateretê

Remonta à época colonial, tendo surgido na zona rural do Sul do país. Duas colunas de homens sapateiam e batem palmas ritmadas, comandadas por um violeiro. Também é conhecido como catira.



7. Choro

O choro é um gênero musical genuinamente carioca. Em meados do século XIX, músicos amadores começaram a formar conjuntos baseados no violão e no cavaquinho. Com o tempo, a flauta foi admitida. O trio de instrumentos deu origem ao choro.



8. Chula

Dança típica do Rio Grande do Sul, com origens portuguesas. À base de sapateado, ela exige habilidade no corpo e força física nos pés.



9. Ciranda

Dança de roda para crianças. Mas no interior paulista também é um bailado de adultos, que termina em duas rodas de pares, os homens na de dentro e as mulheres na de fora.



10. Coco de roda

O coco, dança típica das regiões praieiras do Nordeste, tem uma forte influência dos batuques africanos. Ele é guiado por um canto e por palmas rítmicas dos componentes, ganzá e cuícas. Na coreografia, existem também as marcações dos bailados indígenas dos tupis. O coco nasceu como um folguedo da época junina, mas é dançado também em outras épocas do ano. A origem é incerta: alguns dizem que veio da África com os escravos, e há quem defenda ser ela o resultado do encontro entre as culturas negra e índia. Apesar de frequente no litoral, o coco teria surgido no Quilombo dos Palmares, a partir do ritmo em que os cocos eram quebrados para a retirada da amêndoa. A sua forma musical é cantada, com acompanhamento de um ganzá ou pandeiro e da batida dos pés. Também conhecido como samba, pagode ou zambê, o coco originalmente se dá em uma roda de dançadores e tocadores, que giram e batem palmas.



11. Dança do boi

Foi a resposta dos estados do Norte para o sucesso do axé, embora já fosse executada pelos povos nativos da região há pelo menos um século. Procura retratar alguns elementos da natureza, entre eles os animais. Os movimentos de braços e quadris e as coreografias peculiares a cada tipo de música são as marcas registradas desta dança. O grupo Carrapicho foi o responsável por sua popularização.



12. Forró

O forró surgiu no início do século XX nas casas de dança das cidades nordestinas. Existem três estilos, marcados pelo som de zabumbas, triângulos e sanfonas. O xote, de origem europeia e ideal para os iniciantes, é mais lento; consiste em dar dois passos (pulinhos) para um lado e dois para o outro. O baião é o mais rápido e exige um pouco de deslocamento. Ele foi criado no final da década de 1940 por violeiros que queriam recuperar o lundu, ritmo africano que fez sucesso no Brasil no século XVIII. No xaxado, os movimentos são marcados por um dos pés batendo no chão. Sobre a origem do nome, existem duas versões. Segundo o escritor, crítico musical e historiador José Ramos Tinhorão, a palavra "forró" vem de "forrobodó", que significa "confusão", "bagunça". A outra versão conta que durante a Segunda Guerra, os Estados Unidos instalaram uma base militar em Natal, no Rio Grande do Norte. Quinze mil soldados americanos influenciaram a vida da população da cidade, com seus costumes e eletrodomésticos. Dizem que esses locais em que havia bailes eram conhecidos como "for all" ("para todos", em inglês). A população, no entanto, pronunciava "forrol", que virou "forró".



13. Frevo

Vale transcrever a definição que Câmara Cascudo dá a essa dança de rua e de salão: "é a grande alucinação do carnaval pernambucano. Trata-se de uma marcha de ritmo sincopado, obsedante, violento e frenético, que é a sua característica principal. E a multidão ondulando, nos meneios da dança, fica a ferver. E foi dessa ideia de fervura (o povo pronuncia 'frevura', 'frever', etc.), que se criou o nome de 'frevo'." A coreografia é improvisada e quase acrobática, executada originalmente com roupas coloridas e uma sombrinha. Não se pode deixar de mencionar que, a partir da década de 1970, o frevo ganhou espaço também no carnaval baiano: Caetano Veloso e Gilberto Gil compuseram diversos frevos, a serem executados em trios elétricos.



14. Fricote

O som lembra o da lambada, mas a marcação do ritmo se destaca mais; tem mais batucada e menos teclado, além de sopros, fraseados musicais típicos da América Central. Não se dança de corpo colado. O fricote nasceu no Nordeste.



15. Gafieira

Apareceu na década de 1920, nos salões cariocas de dança. Esses lugares eram conhecidos como gafieiras, palavra que vem de gafe (segundo os mais tarimbados, muitos freqüentadores dançavam de qualquer jeito, cometendo uma série de gafes). O ritmo é uma mistura de samba e de chorinho.



16. Lambada

Inspirada no carimbó, dança folclórica do Pará, a lambada surgiu na década de 1970 e fez grande sucesso na Bahia. Sofreu influência de vários ritmos como o zouk (dança típica das Antilhas francesas), a salsa e o merengue, entre outros ritmos caribenhos. O grupo Kaoma, depois de uma consagradora temporada na Europa, no final da década de 1980, fez o país inteiro dançar de pernas coladas.



17. Lundu

De origem angolana e influência hispano-árabe, o lundu é uma atração da ilha de Marajó. Trata-se de uma dança extremamente sensual, que esteve perto de desaparecer porque era considerada um "diabólico folguedo" de escravos. O lundu foi o primeiro gênero afro-brasileiro de canção popular. Originalmente era uma dança sensual praticada por negros e mulatos em rodas de batuque, fixando-se como canção apenas no final do século 18. Posteriormente, no século 19, com harmonização erudita, chegou aos salões das elites cariocas. Contudo, o ritmo desapareceu no início do século 20, ou melhor, misturou-se ao tango e à polca e deu origem ao maxixe. Este apareceu entre 1870 e 1880, como dança, e tornou-se gênero musical por volta de 1902.



18. Maracatu

Tem origem negra e religiosa. Grupos de negros acompanhavam os reis do Congo, eleitos pelos escravos, que eram coroados nas igrejas, em que depois faziam um batuque em homenagem à padroeira ou, em especial, a Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos homens negros. A tradição religiosa se perdeu e o grupo convergiu para o carnaval, mas conservou elementos próprios, diferentes dos de outros cordões ou blocos carnavalescos. À frente do grupo vão rei e rainha, príncipes, embaixadores, dançarinas e indígenas. Não há enredo. Simplesmente se desfila ao ritmo dos tambores. O ritmo surgiu em Pernambuco, mas também se encontra em outros estados do Nordeste.



19. Maxixe

Os inventores do choro importaram, em 1844, um ritmo de sucesso na Europa, a polca tcheca, mas não a mantiveram tal e qual. O maxixe surgiu nos salões cariocas por volta de 1875. A execução dessa dança cheia de malícia é difícil. Nos tempos da República Velha, os casais se balançavam para a frente e para trás, de barriga colada, ao acordes de Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha.



20. Pagode

Baseando-se no samba, o carioca criou a gafieira e o paulistano inventou o pagode. É uma reunião com muita música, dança e comida, que aparece pela primeira vez em 1873. Mas ela ficou esquecida, só voltando com força em 1980, durante as reuniões de boteco ou de fundo de quintal. Os ritmistas se encontravam para fazer um sambinha cadenciado e sempre havia aqueles que ensaiavam alguns passinhos a dois.



21. Partido alto

Roda de samba na qual se distingue um dançarino solista. A música tem um refrão que é repetido por todos a cada quadra improvisada. Ganhou destaque principalmente no Rio de Janeiro, para onde foi levado por negros da Bahia.



22. Samba

A palavra é de uma língua africana chamada banto, falada na Angola. Deriva ou do termo "samba" (bater umbigo com umbigo), ou de "sam" (pagar) e de "ba" (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro. O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro.



23. Xote

O xote é um ritmo mais lento, para se dançar a dois, de origem alemã, mas que se radicou no Nordeste e mistura os passos de valsa e de polca



24. Xaxado

Bailado masculino em que os dançarinos formam fila indiana e dançam em círculo. Movimentos: sapateia-se três a quatro vezes com o pé direito, deslizando-se em seguida o esquerdo, ao som da zabumba. Foi popularizado pelos cangaceiros de Lampião, que o dançavam para comemorar vitórias. Típico do interior pernambucano. O nome xaxado deve ser uma onomatopeia do xá-xá-xá que faziam as alpercatas de couro ao se arrastarem no chão. A dança, difundida por Lampião e seu bando, dispensava a presença feminina. Segundo Luiz Gonzaga, "nessa dança, a dama é o rifle".

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Demétrius - RITMO DA CHUVA

Demétrius

Demétrius, nome artístico de Demétrio Zahra Neto (São Paulo, 28 de março de 1942) é um cantor e compositor brasileiro.

Tendo começado sua carreira em 1958, integrou a Jovem Guarda no início da década de 1960 e explodiu nas paradas de sucesso com O Ritmo da Chuva. Vendeu milhares de cópias e se apresentou nos principais palcos brasileiros. Ganhou prêmios como o troféu Chico Viola e vários Globos de Ouro e foi presença constante nos principais programas de televisão e revistas da época. Retomou sua carreira após vinte anos longe dos palcos e é dono de uma imobiliária, de uma loja de barcos e até de um quiosque na praia.

 
Demétrius - RITMO DA CHUVA

Olho para chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata que não vai parar
Pra aliviar a minha dor

Eu sei que meu amor pra muito longe foi
Numa chuva que caiu
Oh! Gente por favor pra ela vá contar
Que o meu coração se partiu

Chuva traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim

O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar

Oh! Chuva traga o meu amor
Chuva, chuva traga o meu amor

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Elizabeth - SOU LOUCA POR VOCÊ

Elizabeth
Cantora e compositora carioca, Elizabeth Sanchez, ficou conhecida apenas por Elizabeth. Elizabeth teve sua carreira musical lançada pela gravadora Continental em 1966 como cantora de samba, mas o que fez o povo se apaixonar por Elizabeth foram suas músicas com letras e melodias apaixonadas.

Elizabeth fez muito sucesso no México, Portugal, Angola e em outros países, mas é muito querida e amada pelos seus fãs brasileiros. "Sou Louca Por Você" é a música mais conhecida de Elizabeth.

Elizabeth foi "apadrinhada" pelo compositor Braguinha em 1966 e, três anos depois, lançou o compacto com "Que Saudades que eu Tenho" e "Tanto Azul", em sua breve passagem pela RCA, antes de 'estourar' pela Caravelle, na virada da década com seu grande sucesso, "Sou louca por você" (1969), que lhe rendeu um disco de ouro.

A música "Sou louca por você" fez parte da abertura do programa 'Rei e Majestade', do SBT, apresentado por Silvio Santos. Em 2009 a música "Sou louca por você"é interpretada pelo cantor Thaíde.
 

Ao longo da carreira, gravou dez LPs e muitos compactos duplos e simples que ficaram nas paradas de todo o Brasil. 

 
Elizabeth - SOU LOUCA POR VOCÊ

Estou completamente apaixonada por você
E coisa mais bonita não podia acontecer
A luz em meu olhar já pode perceber
Não há mais condição de esconder

Sou louca...sou louca por você
Sou louca...sou louca por você

Eu antes era triste e tinha até pena de mim
Pensava que o mundo inteiro estava contra mim
Senti a solidão, nem tinha a ilusão
Que um dia o amor chegasse tanto assim

Sou louca...sou louca por você
Sou louca...sou louca por você

Estou enamorada e mim sinto tão feliz
Cuidado para não sofrer depois alguém me diz
Mais eu não ligo nada estou apaixonada
E sinto aquele amor que sempre quis

Sou louca...sou louca por você
Sou louca...sou louca por você

Estou enamorada e mim sinto tão feliz
Cuidado para não sofrer depois alguém me diz
Mais eu não ligo nada estou apaixonada
E sinto aquele amor que sempre quis

Sou louca...sou louca por você
Sou louca...sou louca por você
Sou louca...sou louca por você

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Diana - AINDA QUEIMA A ESPERANÇA - PORQUE BRIGAMOS

Diana

Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1948), conhecida pelo nome artístico de Diana, ou ainda Dianah, é uma cantora e compositora brasileira.

Começou a carreira durante a fase final da Jovem Guarda, em 1969. Gravou quatro compactos simples até 1972, quando obteve seu primeiro grande sucesso comercial com o lançamento do compacto de "Ainda Queima a Esperança", que figurou em sétimo lugar entre as 50 mais daquele ano, segundo o Nopem, orgão de pesquisa do mercado de discos. A partir dali, foi emplacando mais sucessos, entre os quais, Uma Vez Mais, Fatalidade, Um Mundo Só pra Nós, Estou Completamente Apaixonada, Hoje Sonhei com Você e Porque Brigamos, este último o maior sucesso de sua carreira.

Ganhou de seu público e da mídia os apelido de "A Voz que Emociona" e "A Cantora Apaixonada do Brasil", devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções. Depois da grande popularidade vivenciada na década de 1970, a carreira musical da cantora entrou em declínio, ainda assim, ela está na ativa, fazendo shows pelo interior do Brasil. Recentemente, Diana adotou uma nova grafia para seu nome artístico: "Dianah".


 
Diana - AINDA QUEIMA A ESPERANÇA

Uma vela esta queimando
Hoje é nosso aniversário
Esta fazendo hoje um ano
Que você me disse adeus

Eu não sei se nessa chama
Ainda queima a esperança
Eu só sei que a saudade
Ainda me queima o coração

Meus parabéns agora
E feliz aniversário amor
Estás feliz agora
Depois que tudo acabou
Depois que tudo acabou

Todo dia é o mesmo dia
Toda hora é qualquer hora
Quanto tempo vou viver
Sem esquecer o seu amor

Sua história mal contada
Não me sai do pensamento
Eu bem sei que foi desculpa
Teve alguém em meu lugar


 
Diana - PORQUE BRIGAMOS

Quanto mais eu penso em lhe deixar
Mais eu sinto que eu não posso
Pois eu me prendi a sua vida
Muito mais do que devia
Quando é noite de regresso você briga
Por qualquer motivo
Confesso que tenho vontade de ir pra bem longe,
Pra nunca mais te ver

(Refrão)
Ó meu amado porque brigamos
Não posso mais viver assim sempre chorando
A minha paz estou perdendo
A nossa vida deve ser de alegria,
Pois eu lhe amo tanto

Já não consigo esquecer as tolices
Que você diz nessas horas
Já tentei mais não posso
Tenho a impressão que do amor que uma dia existiu entre nós
Hoje só resta uma chama apagando
O medo de ficar só me apavora
E eu me desespero
Só me resta pedir sua ajuda
Pedir que você não me deixe meu amor

(Refrão)
Ó meu amado porque brigamos
Não posso mais viver assim sempre chorando
A minha paz estou perdendo

A nossa vida deve ser de alegria

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Barros de Alencar - PROMETEMOS NÃO CHORAR

Barros de Alencar

Nascido no interior da Paraíba, começou em sua carreira como radialista, quando trabalhou em Campina Grande, na Rádio Borborema.

Em 1960, na capital paulista, conseguiu um lugar ao sol, pois passou a fazer parte das rádios Tupi, Record e América, tocando principalmente os sucessos da Jovem Guarda.

Em 1980, apresentou na Rádio Tupi de São Paulo o programa "Só Sucessos". Também apresentou na TV Record o "Programa Barros de Alencar" de 1982 a 1986, no qual ficou famoso com o bordão: "Alô, mulheres, segurem-se nas cadeiras. Alô marmanjos, não façam besteiras!" e ganhou audiência com o concurso Michael Jackson onde elegeu a garota Lúcia Santos, a Maika Jeka como carinhosamente a chamava, melhor imitadora do cantor.

 
Barros de Alencar - PROMETEMOS NÃO CHORAR

Não, nós prometemos não chorar
Talvez seja esta a última vez em que tomamos café juntos
E talvez seja a última vez em que nos vemos
Portanto, procure me entender, por favor
Como verdadeira lembrança sua, eu quero um sorriso
Eu quero um sorriso seu como última lembrança
Por favor, não chore, não chore

Lembra a tarde em que nos conhecemos?
Foi lindo conhecer você
E mais bonito ainda o que aconteceu entre nós
Mas já passou, já passou
Agora é preciso que nos separemos
E devemos seguir sem nenhum vínculo
O nosso amor estava se transformando somente em rotina
E o amor... O amor é uma outra coisa
O amor tem que ser alimentado todos os dias com pequenas coisas
Com pequenas coisas que nós já não temos
O seu café está esfriando
Nenhum de nós é culpado, nenhum de nós

Cuidado, o garçom está vindo aí, e os outros estão olhando
Por favor... Por favor, não chore mais, não chore
- Eu te amo, te quero, te amo!
Não, você se acostumou a mim,o amor é uma outra coisa
Agora eu vou indo, eu vou embora
É o melhor para nós
Eu quero que você tenha sorte, muita sorte
E que seja muito feliz
Adeus, adeus
- Eu te amo, te amo, te amo
Adeus, tchau, tchau, tchau

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Célio Roberto - NÃO TOQUE ESSA MÚSICA

Célio Roberto
O cantor e compositor Célio Roberto nasceu no ano de 1945, em Maceió/AL.

De estilo romântico, iniciou a sua carreira artística na cidade de Recife/PE, no começo dos anos 1970. Já percorreu toda a América do Sul fazendo apresentações. Ganhou três discos de ouro pelos LPs "Não toque esta música", "Homem de pedra" e "Minha confissão". Também já gravou músicas evangélicas e recebeu em São Paulo o troféu "O melhor da noite de São Paulo", com a música "A canção dos Êxodos".

Em 1976, "Não toque essa música" seu grande sucesso, foi gravada pelo Trio da Vitória.

Em 2000, teve o "Rock do Jegue", parceria com Bráulio de Castro, interpretado por Genival Lacerda em show na casa "Coringa", em São Paulo, transformado em CD gravado ao vivo.

Em 2002, lançou o terceiro CD da carreira, "Quero teu amor", no qual interpretou, entre outras composições, os sucessos "Não Toque Essa Música" e "Homem de Pedra", além de "Rock do Jegue".

Em 2003, participou da "Super Coletânea Brega", interpretando "Não Toque Essa Música", "Fantasia de Amor"e "Eu Quero Teu Amor". Nesse mesmo período, sua composição "Mula preta", em parceria com Carlos Santorelli e J.Oliveira, gravada por Almir Rogério foi relançada no CD "As Vinte Melhores de Almir Rogério".
 
Célio Roberto - NÃO TOQUE ESSA MÚSICA

Meu domingo
Alegre vai ser
Pois pretendo sair com você
Ye ye ye que dia feliz

De mãos dadas vamos andar
Muitos beijos iremos trocar
Ye ye ye que dia feliz

Ha ha ha hoje é meu dia
Eu vou ter ter ter o seu amor
Para ser ser ser feliz ao seu lado
Uol ha ha ha que dia feliz

Tudo aquilo
Que eu quero vou ter
Só você
Vai me compreender
Ye ye ye que dia feliz

Nosso sonho
De amor vai durar
Pois pra sempre
Eu vou lhe adorar
Ye ye ye que dia feliz


Ha ha ha hoje é meu dia
Eu vou ter ter ter o seu amor
Para ser ser ser feliz ao seu lado
Uol ha ha ha que dia feliz (3x)

sábado, 2 de abril de 2016

Metrô - BEAT ACELERADO - TUDO PODE MUDAR

Metrô
A banda que viria a se tornar o Metrô foi fundada em 1978, inicialmente com o nome A Gota Suspensa, uma formação mutante, em que participaram vários músicos e cantores, entre eles Freddy Haiat, Kuki Stolarsky, Marcinha Montserrath, Mike Reuben. 

O núcleo que mais tarde viraria Metrô era composto por cinco colegas franco-brasileiros que estudavam juntos no Lycée Pasteur, colégio francês de São Paulo: a atriz e modelo Virginie Boutaud (vocais), Alec Haiat (guitarra), Yann Laouenan (teclados), Xavier Leblanc (baixo) e Daniel "Dany" Roland (bateria). 

A Gota era um conjunto de rock progressivo/experimental bastante inspirado por bandas como Pink Floyd, The Beatles, King Crimson, Novos Baianos, e pelo movimento tropicalista, entre outros. Aos poucos, o som da Gota foi fidelizando um público juvenil cada vez mais numeroso, que os seguia em suas apresentações em colégios assim como em festivais de música em São Paulo. Aos poucos começaram a se apresentar em espaços muito característicos desta época como Clash e Carbono 14. Em 1983, a fita que gravaram para se candidatarem ao festival interno do Colégio Objetivo interessou um produtor independente, mecenas dos primeiros registros do som da Gota em estúdio. O álbum A Gota Suspensa foi lançado pela gravadora independente Underground Discos e Artes, com a participação de Tavinho Fialho no contrabaixo no lugar de Xavier, que tinha sido convidado pelos pais a ser mais assíduo nos estudos, e o sensivel Marcel Zimberg (saxofone, flauta). O disco não foi um sucesso comercial, porém foi muito bem-recebido pela crítica, adquirindo status cult.
 

O álbum e o sucesso de público d' A Gota chamaram a atenção de várias gravadoras, entre elas a Som Livre e a CBS Records. Alec, Dany, Virginie, Yann e Xavier acabaram assinando com esta ultima um contrato para três discos. O som da banda passava por uma metamorfose com as novas influências como Blondie, Rita Lee, Roxy Music e Laurie Anderson. Surgia então um estilo musical mais "acessível"; uma sonoridade mais pop e menos experimental. Em 1984, nesta nova fase, A Gota Suspensa trocou seu nome para Metrô; seu primeiro lançamento com este nome foi o bem-sucedido single "Beat Acelerado", que trazia no Lado B "Sândalo de Dândi".


 
Metrô - BEAT ACELERADO 

Minha mãe me falou
Que eu preciso casar
Pois eu já fiquei mocinha
Procurei um alguém
E lhe disse meu bem
Você quer entrar na minha?

Acontece porém que eu não sei me entregar
A um amor somente
Quando ando nas ruas
Fico só namorando e olhando pra toda gente

Coração ligado
Beat Acelerado

Meu amor se zangou
De ciúme chorou
Não quer ficar mais ao meu lado

E hoje eu sigo sozinha
Sempre no meu caminho
Solta e apaixonada... 


 
Metrô - TUDO PODE MUDAR

Nada ultrapassa a velocidade do amor
Venha de onde vier, seja como for
Subitamente o tempo parece parar
Nada acontece distante do teu olhar
E eu aqui sozinha esperando você chegar
Enquanto o digital do relógio parece avisar

Que no balanço das horas tudo pode mudar (2x)
Eu acho que ele não vem
Ele não vem não
Ou será que virá?

Volto para casa fazendo trapaças pra dor
Seja o que deus quiser, seja o que for
Me ligo na televisão pro tempo passar
Mas todos os anúncios afirmam que é bom amar
E dentro do meu peito, não tem jeito bate paixão
São dez pra ficar louca, daqui a pouco posso pirar

E no balanço das horas tudo pode mudar
Eu acho que ele não vem
Ele não vem não
OU será que virá?

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Carmem Silva - ADEUS SOLIDÃO

Carmem Silva

Carmem Sebastiana Silva de Jesus (Veríssimo, 22 de março de 1954) é o nome da cantora brasileira Carmen Silva, também conhecida carinhosamente pelos fãs como A Pérola Negra.

Carmen é natural de Veríssimo, no Triângulo Mineiro. Iniciou sua carreira ainda muito jovem. Participou de vários programas de calouros. Venceu o concurso "Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção", da Rede Record. Seu primeiro sucesso foi a música "Adeus Solidão", no seu primeiro disco pela gravadora Philips, um compacto duplo. Ganhou diversos prêmios e troféus, como o Roquete Pinto e o Chico Viola. No início de sua carreira sofreu pressão por parte da indústria fonográfica para gravar sambas, ritmo com o qual não se identificava e pelo qual não queria ser estigmatizada, posto que preferisse interpretações romântica, o que criou polêmica entre muitos críticos.

Seus principais sucessos são: "Adeus Solidão", "Fofurinha", "Sapequinha", "Espinho na Cama", "Fotografia", "Amor com Amor se Paga" e "Ser tua Namorada".

Antes do sucesso artístico, foi babá e empregada doméstica; atualmente, Carmem Silva é cantora gospel e faz parte do casting da gravadora Graça Music.


 
Carmem Silva - ADEUS SOLIDÃO 

Eu já sofri e até chorei
Sozinho sem ninguém
Mais de repente apareceu
O amor em mim nasceu
Quero bem alto ao mundo inteiro gritar
Que sou feliz
E tenho alguém para amar
Agora eu posso dizer
Adeus solidão
Pois sei que amor
Tomou conta do meu coração
Eu nunca mais quero lembrar
Daquilo que passou
Sei que esse amor
Irá fazer de tudo me esquecer
Quero bem alto ao mundo inteiro gritar
a posso dizer adeus solidão
Pois sei que amor tomou conta do meu coração
Hoje eu só penso em meu bem
Com todo meu calor
Sei que agora encontrei
Tudo que eu sonhei