segunda-feira, 4 de julho de 2016

Marcos Roberto - A ULTIMA CARTA

Marcos Roberto

Marcos Roberto Dias Cardoso, mais conhecido como Marcos Roberto (São Paulo, 26 de junho de 1941 - Osasco, 21 de julho de 2012) foi um cantor e compositor brasileiro que fez sucesso desde a década de 1960 e na década de 1980 com a música A última carta, que ficou meses em primeiro lugar nas paradas e vendeu mais de dois milhões de discos.

Um dos cantores mais premiados, ganhou o troféu Chico Viola e vários discos de platina e diamante. Devido ao grande sucesso, participou dos principais programas de rádio e televisão da época. A música "A Última Carta" originalmente é do compositor potiguar Antonio Marcelino Vieira, de nome artístico AMV, falecido em 2006, que doou a letra e a melodia a Marcos Roberto, por ocasião de uma apresentação que este último fazia numa pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 1970. A doação de músicas - por pequenos compositores a artistas de renome nacional - era um fato corriqueiro nos anos 60/70, no Nordeste brasileiro.
 

Marcos Roberto ultimamente era produtor de novos cantores e bandas musicais e continuava compondo músicas. Marcos Roberto foi um dos nomes ligados à Jovem Guarda, nos anos 60, participante do consagrado programa comandado por Roberto Carlos, na TV Record. Participou com grande brilho do show da Rádio América, em 15 de março de 1968, no antigo Cine Piratininga do Bras, espetáculo comandado por José Paulo de Andrade, Sergio de Freitas e Newton Miranda, apresentadores de uma das programações jovens de maior audiência no rádio, na época.
 

Marcos Roberto faleceu no dia 21 de julho de 2012 aos 71 anos devido a falência múltipla dos órgãos. O cantor estava internado no Hospital Municipal Antônio Giglio, na cidade de Osasco, em São Paulo, segundo amigos e familiares Marcos Roberto sofria de depressão por causa da morte de sua mulher vítima de câncer.


 
Marcos Roberto - A ULTIMA CARTA

Eu resolvi a lhe escrever a última carta
Para pedir mais uma
vez a sua volta
Com sua ausência eu sofro tanto
E não
consigo acreditar
Que você já me esqueceu e não quer voltar

Se você sentisse a saudade que eu sinto agora
Mandaria a carta que eu espero logo sem demora
Nossa casa sem você é triste não é mais aquela
Mas posso dizer que a felicidade ainda aqui te espera

Tento dormir mas a saudade não me deixa
É madrugada e outra vez
estou chorando
Está carta manchada de lágrimas
Mais uma vez vai lhe dizer
Que eu estou morrendo apaixonado por você

Escreva-me, escreva-me, escreva-me a última carta
Escreva-me, escreva-me, escreva-me a última carta.

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